Da imprensa escrita
"Saudades do Expresso à antiga
Apesar de ter deixado de comprar o Expresso em meados de 2003, estou muito apreensivo quanto à sua mudança de formato. É que há mais de 10 anos que utilizo as minhas edições antigas para forrar o caixote do gato e cheguei, horrorizado, à conclusão que já só me resta Expresso até ao final do próximo ano.
Com efeito, estou neste momento a utilizar o caderno do Imobiliário de 1999, o que significa que o meu gato está agora a cagar no boom do sector da construção civil que se viveu no guterrismo e terá ainda o prazer de defecar no pântano de Guterres e na vitória do Cherne (1º Caderno), passando pelo défice da Manuela Ferreira Leite (Economia & Internacional) e pela polémica demissão do maestro Graça Moura (Cartaz). Mas depois acabou-se. E o problema é que o novo formato não me parece nada apropriado para desempenhar esta nobre tarefa. Talvez o aparecimento do Sol ajude. Deus queira que eles usem um papel com uma boa capacidade de absorção, sobretudo porque o meu gato ganhou o hábito de deixar os maiores presentes sobre crónicas do Arquitecto Saraiva e os grandes dilúvios mictórios nos "Altos & Baixos" do J.A.L.
Julgo que nenhum dos dois jornais teve em conta o mercado dos donos de gatos quando optou pelo formato pequeno. Fizeram mal. Para este serviço, nem o tablóide nem o berliner servem – o antigo Expresso é que era bom a estancar merda em grandes quantidades. Lá está, não era à toa que lhe chamavam broadshit.
Victor Lazlo"
In: Frangos para Fora
Apesar de ter deixado de comprar o Expresso em meados de 2003, estou muito apreensivo quanto à sua mudança de formato. É que há mais de 10 anos que utilizo as minhas edições antigas para forrar o caixote do gato e cheguei, horrorizado, à conclusão que já só me resta Expresso até ao final do próximo ano.
Com efeito, estou neste momento a utilizar o caderno do Imobiliário de 1999, o que significa que o meu gato está agora a cagar no boom do sector da construção civil que se viveu no guterrismo e terá ainda o prazer de defecar no pântano de Guterres e na vitória do Cherne (1º Caderno), passando pelo défice da Manuela Ferreira Leite (Economia & Internacional) e pela polémica demissão do maestro Graça Moura (Cartaz). Mas depois acabou-se. E o problema é que o novo formato não me parece nada apropriado para desempenhar esta nobre tarefa. Talvez o aparecimento do Sol ajude. Deus queira que eles usem um papel com uma boa capacidade de absorção, sobretudo porque o meu gato ganhou o hábito de deixar os maiores presentes sobre crónicas do Arquitecto Saraiva e os grandes dilúvios mictórios nos "Altos & Baixos" do J.A.L.
Julgo que nenhum dos dois jornais teve em conta o mercado dos donos de gatos quando optou pelo formato pequeno. Fizeram mal. Para este serviço, nem o tablóide nem o berliner servem – o antigo Expresso é que era bom a estancar merda em grandes quantidades. Lá está, não era à toa que lhe chamavam broadshit.
Victor Lazlo"
In: Frangos para Fora